E domingo é dia - digo, noite - de Oscar!

Preciso dizer mais alguma coisa?

Aliás, preciso, sim. Onde, diacho, está o livro desse gato?

Eu quero o verão da Antuérpia!

Ultimamente, tenho me achado mais interessada em cozinhar coisas gostosas. Mais até do que fazer trabalhinhos de bordado ou crochet. O que tem me atrapalhado, entretanto, é a recuperação do joelho. Claro, não é nada bom ficar de pé muito tempo batendo massas complicadas, checando forno, confeitando quitutes. O jeito que encontro para continuar fazendo delicinhas é procurar receitas fáceis e rápidas, mas que tenham impacto (senão na aparência, pelo menos no paladar).

E - tcharammm! - foi assim que encontrei essa torta de Antuérpia em um desses programas matinais de culinária. Facinha, facinha - porque é do tipo liquidificador, forno, geladeira - e absolutamente deliciosa! Achei perfeita para um lanchinho de verão uma vez que é servida gelada. É como um cheesecake, contudo, a massa é muitíssimo mais leve, a textura é mais macia e, tanto eu quanto meus amigos concordamos, mais gostosa (para quem quiser, a receita está aqui).

Para garantir tranquilidade, fiz a receita de sexta para sábado, o que deu muito tempo para a torta gelar. No sábado, até então bastante ensolarado, ao finzinho da tarde, quando o calor fica mais ameno e normalmente sopra uma brisa gostosa na varanda do meu apartamento (os passarinhos revoam, barulhentos e felizes, por entre as árvores; as folhas são agitadas pelo vento, enfim, tudo é uma delícia de se ver e ouvir), chegaram meus convidados habituais. Fomos comer na varanda para aproveitar a brisa e o solzinho já se despedindo com a hora do rush dos passarinhos. Tudo servido (lanchinho simples: só torta, geleia de morango, chantilly, suco, café e chá em canecas divertidas), a gente já começando a provar a novidade e o tempo se arma numa velocidade incrível, fica assim.

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!!

Ah! Vou lhes contar! No verão dos trópicos, não dá para ser feliz! No verão dos trópicos, só lagartos que gostam de quarar no sol o dia inteiro, masoquistas maníacos por sauna, sambistas peladonas e quem nunca se preocupou com câncer de pele é feliz! Resultado da tarde outdoors cuidadosamente planejada: tivemos de voltar às pressas e - pior! - meio molhados à sala de jantar.

A história de um quadradinho - parte III / A Square's Tale - part III

"Quadradinho decidiu viajar no fevereiro daquele 2011. No dia 15, estava na Inglaterra para ver o Brit Awards com os cinco amiguinhos. Vibrou com a apresentação da linda Adele e conheceu o trabalho de um rapper, o Tinie Tempah. Durante os shows, conheceu uma galerinha nova, mais seis quadradinhos ("six mour litou squás") que levou a turma de Quadradinho a uma daquelas praias maravilhosas, cinzentas, de águas frias, na costa pedregosa típica da terra da Rainha (que também é bem quadradinha...)."

(Continua...)

Ok, ok... A história do Quadradinho mudou um pouco. É que aquilo estava precisado de uma nova perspectiva. É difícil escrever historinhas como as infantis. huahahaha! E também porque eu queria enfiar o Brit Awards aqui no blog, apresentar a Adele para quem ainda não a conhece (ela vale SUPER a pena! Um dia ainda aprendo a me produzir como ela) e também o Tinie Tempah.

Tudo da Adele é ótimo (escutem só essa, mais "mexida" e procurem outras lá pelo Youtube), quanto ao Tinie Tempah, nem gosto de rap, mas adoro esses que têm um refrãozinho melódico. O refrão salva o blá-blá-blá com fundo musicado que, para mim, é o que rap é. O que seria de Eminem sem a Rihanna, do Coolio sem aquele outro cara e o coro e do Jay-Z sem a Alicia Keys (não que eu goooste tanto. Prefiro o Rafael Queiroga e a Dani Calabresa)?

Só para constar, o músico que toca piano e faz o refrão com o Tinie Tempah se chama Eric Turner. Acho que ele daria um ótimo Jesus pianista para algum musical doidão. O Eric Turner é do meu grupo de "feiosos porém charmosos e talentosos, assim sendo, gostosos". Outro do grupo é o Serj Tankian, vocalista do System of a Down (o SOAD, Isadora, vai na base do óbvio mesmo! huahaha! Adoro esse vídeo).

Tudo bem, eu notei, meninas, que o Eric Turner tem um senhor nariz e que o Serj Tankian parece um bodinho (béééé!). hahahaah! Ué, mas é por isso é que eles estão no grupo dos "feiosos porém (...) gostosos". Caso contrário estariam só no grupo dos gostosos (com o George Clooney).

Cara, agora que li isso tudo... Afffff, como sou maluquinha!

A foto deste capítulo da historinha não foi tirada em nenhuma praia da costa inglesa, claro. É parte do jardim todo zen lá do Incor daqui da cidade, tirada quando eu ainda estava fazendo os exames pré-operatórios para a cirurgia. hehehe... A luminosidade prateado-acinzentada (caiu um bruta toró naquele dia) e as pedrinhas fizeram com que eu me lembrasse das praias inglesas, daí a "viagem". As duas, aliás. A do Quadradinho e a da minha cabeça. huahahaha!

As meninas perguntaram, então respondo. A recuperação vai muito bem. Os pontos foram tirados na segunda-feira, dia 14. Acho que a cicatriz vai ficar bem discreta, dada à, como eu já disse, poesia que foi essa sutura feita pelo médico. Já dobro o joelho em 90 graus, quase não sinto dor alguma (só nos dias dessas mudanças doidas de temperatura) e vou começar a fazer exercícios com bicicleta, para aumentar a amplitude de movimento da perna. Faço de duas a três horas de fisioterapia por dia, o que não me deixa muito tempo para muitas coisas, mas que deve me ajudar a melhorar mais rapidamente.

Obrigada, lindas, pelas orações, pelo carinho, pelo interesse!

A história de um quadradinho - parte II / A Square Tale - part II

... "E sozinho, sozinho, tão sozinho, o quadradinho foi ao campo, onde encontrou cinco amiguinhos.

- Pronto! - disse o quadradinho - Não estou mais tão, tão sozinho!

Divertia-se no alpendre antigo, com os novos amiguinhos, mas, ainda assim, pensava que se toda aquela companhia era tão bom, mais seria ainda melhor."

Volteeeeei! I'm baaaaack!!!

Meninas, estou de volta! Antes de qualquer coisa, quero agradecer as orações, o carinho, as mensagens fofas. Não estou ainda 100%, a recuperação é dura, claro, mas estou aqui e o joelho parece que vai ficar totalmente curado! Por enquanto, terei bastante tempo livre para crochetar e ver os vestidos horrorosos da Patrícia Poeta. Huahahahaha!

Foi tudo bem na cirurgia. Já estou até fazendo fisioterapia! Quinha, vale a oração atrasada também, viu. A recuperação é a parte mais difícil. Foram implantados no meu joelho direito três parafusos (um deles absorvível, ou seja, daqui a alguns anos vai virar osso) e um tal agraf (um parafusão acoplado a uma placa). Ganhei um corte na altura da patela (antiga rótula. Até hoje não sei por que cargas acharam de mudar os nomes das partes do corpo humano), mas não dou a mínima para isso. O importante é que vou caminhar sem joelho bambeando, sem o risco de cair e me esborrachar no chão, ficar de pé, andar e sentar-me sem que depois meu joelho inche ou doa. Arrisco até dizer que a incisão está bem regular e a sutura - se é que se pode empregar este adjetivo em uma situação dessas - está linda!

Fiquei no hospital por dois dias e, embora tenham sido dias de dor, também foram felizes. Em tão pouco tempo, tive MUITAS visitas, muitos telefonemas e muitos presentes. Chocolates, flores, cartões carinhosos, até uma luzinha noturna para me ajudar durante a internação. Nas fotos abaixo, estão só alguns dos presentes: caixas de chocolate (chocolate Godiva... Hmmmmmm!!!!!); os lírios e uma mesa para meu netbook, mostrado pela modelo Angie. A mesinha para note, aliás, é que me permite estar agora blogando da minha cama, sem ter que ferir minha coluna ou forçar a perna sentando-me ao meu PC grandão. Esqueci-me de fotografar a luz noturna, que é uma gracinha. Parte dos chocolates e docinhos lindos que ganhei também não está nas fotos. Adivinhem por quê? Claro, a gulosa aqui já os comeu no hospital mesmo. Huahahahaha!

Assim que cheguei a casa, outra surpresa! Compras, compras, compras! Chegaram minhas e-compras. As fotos dos livros vão aí abaixo. Quem quiser dar uma olhadinha dentro deles, é só clicar os links: 238 Lace Crochet Best Pattern (squares, barrados, miniaturas, um misto dos melhores esquemas de muitos livros da mesma editora), The Very Basic of Crocheting (porque ainda tenho algumas dúvidas nos, podemos dizer, "fundamentos", da arte de crochetar) e Kawaii Embroidery Designs (porque agora quero aprender o bordado livre). Descobri, pelo ebay, que os livros japoneses são o que há em se tratando de crafts!

Fico por aqui. Esta postagem já está bem grandinha. Ah, tenho de pedir desculpas pelas fotos que não ficaram bonitas. Não dá para sair de dentro do apartamento (ainda estou caminhando de muletas e sinto alguma dor se ando muito mais que alguns passinhos) em busca de melhor iluminação e cenários legais. A foto da Angie mesmo, a que abriu esta postagem, foi tirada por um amigo, o Serginho. Obrigada, querido! Tenho de agradecer também a todo mundo que está tornando minha vidinha de convalescente mais fácil, que tem doado tempo, paciência, carinho e uma disposição sem fim para fazer com que eu tenha sempre à mão o que preciso não importando quantas vezes eu chame e interrompa o que for, gente sempre disposta a me dar conforto não só físico, mas também emocional, dedicando-se de verdade ao meu bem-estar. E, claro, a vocês, minhas e-amizades. De novo, meninas, muito obrigada pelas orações, pela torcida e pelo carinho. De tempos em tempos, dou notícias sobre a recuperação.