quinta-feira, 9 de junho de 2011

Porque era sábado...


Já falei sobre a celebração dos sábados aqui em casa, quando eu e uma turma pequena de amigos nos reunimos em torno da mesa para comer gostosuras, algumas das quais feitas por mim, bater papo, trocar ideias e, agora, também jogar Wii.

No sábado passado, não foi diferente. A postagem só demorou porque foi necessário que eu viajasse para o Rio para resolver (?) alguns problemas urgentes e sérios. Como a preocupação não ia me deixar em paz, resolvi fazer um super lanchinho de sábado. Remexi minhas receitas, fui à delicatessen e ajeitei tudo do modo que gosto: coisas bonitas e gostosas arranjadas de maneira a chamar à refeição só pelo olhar.

A mesa daí de cima mostra só algumas das coisas gostosas que tivemos. Nosso lanche foi assim:

cachorro quente; pãezinhos franceses pequeninos, de queijo, de leite, australianos, suecos; pizza branca (aquela massinha sequinha e gostosa); patês; geleias; pastéis de nata; mini pães árabes e torradinhas deles; grissinis; cavacas; tábua de cinco queijos; frutas; sucos; iogurtes; café e chá. As coisinhas gostosas que fiz estão aí abaixo, em destaque:



Cestinhas de limão: massa folhada bem crocante em formas de cestinha com recheio de creme com sabor suave de limão.



Bolo de laranja, amêndoa e água de flor de laranjeira: a aparência é simples, mas é o melhor bolo de laranja do mundo! O gosto de laranja é forte, a massa é extremamente fofa e tem uma ligeiríssima crocância dada pela amêndoa, fora isso, o cheirinho de água de flor de laranjeira é uma delícia!



Cestinha de pães: baguetes semi-folhadas de calabresa, de alho e de alho com parmesão. Os pãezinhos são de cebola. Cherinho gostoso e sabor suave.



Ah, e também fiz aquele pão de ervas e grãos que já mostrei aqui uma vez.


O bom de ter amigos e também de saber e gostar de cozinhar é que, além do crochet e do ponto-cruz, organizar lanchinhos assim ajuda muito a distrair as ideias das preocupações, das chatices da vida e, de quebra, aindadá para agradar a quem a gente gosta. Apesar das chatices a vida é boa. Às vezes, deliciosa.




quarta-feira, 1 de junho de 2011

Wii™, je crochete! Et toi?



Oi, meninas!

Não entendo muito de francês, mas não resisti à brincadeira com as sonoridades de oui ("sim", em francês) e Wii (jogo da Nintendo) e escolhi isso aí como título esquisitinho para esta postagem. Só para não haver injustiça entre minhas paixões, das quais falo aqui, conjuguei de bricadeirinha - não sei se existe o verbo crocheter em francês - um "crochetar" de esguelha. hahahaha!

Dividir-se entre dois amores é complicadíssimo. Está difícil partilhar o meu tempo livre entre a agulha de crochet e a novidade daqui de casa, o joguinho Wii. No crochet, estou devagarinho fazendo flores para aquele centrinho cujo nome é "a odisseia de uma crocheteira" (parece nome de fantasia do Clóvis Bornay, né? hahahaha!), outros projetos (para à noite eu não ficar vendo frô até de zôi fechado). No Wii, ainda estou começando a conhecer os joguinhos que vieram com o console. Até agora, o meu preferido é um joguinho de espadas, em que os oponentes usam sabres de luz (huahahahaha! Coisa de nerd! Huahahaha!).

No meu tempo de crochet, fiz essa bolsinha japa que abre a postagem. Ela é igual a uma que a Isadora fez e achou que ficou muito pequena. A Rafa também fez uma versão, em lilás, e gostou do tamanho. Apaixonei-me pela bolsinha. Pedi o gráfico à Rafa, que, muito fofa, cedeu-mo. Resolvi fazer uma para dar de presente a uma menininha, filha de um amigo. Escolhi crochetar em barbante, com agulha 1.8mm, daquelas chinesinhas que já mostrei por aqui. Também achei pequena. Mas está ótimo, já que é para uma menininha. Agora vou fazer outra, para mim (talvez), também usando barbante, mas com agulha 3.0mm. Assim, ela deverá ficar maior e mais molinha.

Para a bolsinha da foto, agora é só esperar esticar e forrar com um tecido legal. Gosto de esticar crochets porque ficam maiores (só um pouquinho) depois de uma boa tortura chinesa de estica-estica.

Se alguém gostou da bolsa, a foto original está aqui e o gráfico, aqui.

Agora, meninas, se me perdoam, vou lá para o perto do Wii. Brincar? Noooon, imagina! É que o Wii é bom para fisioterapia e também para perder uns quilinhos! Tudo muuuuito sério! Hahahahaha!




quarta-feira, 25 de maio de 2011

Squares, squares, squares.



Notei que se continuasse fazendo só flores coloridas, alternando três cores de pétalas e de miolinhos, ia ficar maluca. Huahahahaha! Fechava os olhos e via flores, flores, flores, flores, flores. Tudo bem, vou fazer o tempo do artesão, mas não vou querer ouvir dentro da cabeça, o dia todo, aquela música do Ira! que, embora eu adore, não pode ser minha trilha sonora no hospício.

Por outro lado, todo mundo anda na squaremania:

A Isadora mostrou que o Paul também os usava e babou nos quadradinhos do Sir, fez uma bolsa podiscrê com eles, fez uma bolsinhazinha-filhote-neném a partir de um tutorial de blog chique, ganhou livro de squares do maridón, fez toalhinha e pano de prato com barrado em squares para maman, além de dar a dica de almofadas e um square lindo e colorido usado em uma capa de agenda (gente, a Isadora é uma crafter muito prolífica!).

A Deise também entrou na roda colorindo o frio outono paulistano com squares.

A Vanessa, crafter profissional que tem uns feltros di-vi-nos, mandou muito bem com cores solares, deu presentinho para a Isadora, usou os squares para pano de fundo de mais coisas bonitas e ainda fez uma toalha de mesa (!) todinha de squares.

A Rafa também andou mandando muito bem nos squares, com destaque para o bolerinho cor-de-rosa fofo. Também tive minha primeira experiência com squares e adorei o resultado e me animei a comprar uns livrinhos com squares.

A Sônia Maria, referência no mundo crafter do crochet, já mostrou manta com square da vovó, cachecol (lindo!), tapetes (1, 2, 3) com aula e tudo, além de uma manta fabulosa combinando com almofada, mostrou uma colcha que me encantou e foi direto para aquele arquivinho do "ainda faço" que todo mundo tem e ainda outra muito fofinha.

Ainda mais uns do SIBOL (1, 2), da Cachopa (1, 2), do Pink Rose Crochet, dos projetos coloridões da Suz (1, 2, 3, 4 e por aí vai), e da Claire (ai, como eu queria combinar cores tão bem quanto essas duas moças)...

Isso para não falar em um montão de gente que, agora, não dá tempo de falar.

Entããããão, entrando no clima - tcharaaaaammm!!! -, aí está! Comecei a fazer uns squares redondinhos (deveriam se chamar "roundies" em vez de squares) para uma toalhinha bem simples. No livro, a toalhinha tinha só sete squares, entretanto, vocês sabem como sou um pouquinho exagerada, não é? O meu está ficando um pouquiiiiiinho maior. O resultado está ficando ótimo. Mas, só porque sou má (e lerdinha com a agulha de crochet), decidi só mostrar para vocês essa pontinha. hehehehe!



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Celebrando o invernico em três atos


Euclides da Cunha (que, desculpem-me, considero um chato) escreveu com muita propriedade sobre os sertões na obra à qual deu também este nome. Falou, entre outras coisas desta terra, do calor seco característico daqui do interior de São Paulo. Acho-o (o calor, não o chato do Euclides) mais agradável que aquele extremamente úmido do Rio de Janeiro, onde nasci e vivi a maior parte da minha vida. Mas, ai!, o calor daqui dificilmente dá trégua. Por isso, quando aparece um felicíssimo invernico, gosto de celebrá-lo enquanto dura, e daí corro para a cozinha.

Ontem à noite, fazia um frio de 15°C por aqui! Hmmmm...! Ótimo para uma comidinha quentinha, daquelas que os americanos e ingleses chamam de comfy food, pelo conforto que nos traz ao corpo e calorzinho bom na alma. Chamei meus três amigos do petit comité para um jantarzinho rápido, sem muito trelelê. Planejei-o assim:

entrada: tortinha de azeitonas verdes com queijo
prato principal (e único): caldo verde
sobremesa: ambrosia de maracujá com coco

Hmmmm! Comemos, conversamos, rimos e tivemos aquela sensação gostosa de aquecimento de dentro para fora. Bom demais! Ficamos todos na torcida para que logo cheguem mais invernicos e o inverno de verdade para podermos compartilhar mais coisas gostosas à mesa cercada de papos divertidos.



Momento blá-blá-blá:

Ufa! Que bom notar que não sou só eu e o Charlie Sheen os únicos a achar que o mocinho mocinho (nos dois sentidos, como usou a Deise, no sentido de ser muito novinho e no outro de ter jeitinho de rapaz bonzinho da fita) do Ashton Kutcher não dá boa liga com o personagem do Jon Cryer, o Allan. Tudo bem, o Ashton não vai fazer o papel de Charlie, será um outro alguém, mas... será que dá? Como um bobão quarentão e um mocinho bonzinho vão dar liga em uma comédia politicamente incorreta? Torço para que dê certo, mas acho que a série talvez afunde, como já (pre)disse o maledicente Sheen.




Este foi o selinho que me ofereceu a Ivani, do Doces Momentos, no qual ela posta receitas de comidinhas de-li-ci-o-sas. Obrigada, querida, pelo presentinho.

O selinho vem com um pedido de agradecimento a quem lho nos ofereceu (impossível ser de outro jeito. Seria falta de educação esquecer e eu, olhem ali em cima, não me esqueci! huahahaha!) e perguntinhas às quais respondo abaixo:

1 - Por que criou o blog?
Hmmm... havia entrado para um fórum de bordados em ponto cruz, o Fazendo Arte em Ponto Cruz, e queria um lugarzinho para mostrar meus trabalhos.

2 - Qual o significado do blog?
Não entendi bem essa pergunta, mas pelo que vi na resposta da Ivani, é sobre a razão pela qual escolhe-se um nome e não outro para o blog.
Não sei dizer direito. Queria alguma coisa que tivesse um som sssssss, como o que acho que a agulha fininha, quando usada com perfeição, faz ao passar pelo tecido. Sssssssublime Ssssssssstitchchchchchching me pareceu bom e já dá ideia de delicadeza (sublime), que é algo que gosto nos trabalhos a agulha, e o outro substantivo já mostrava que eram páginas destinadas a bordado (stitching).

3 - Quais os temas tratados no blog?
No princípio, só ponto cruz. Depois me afastei por cerca de um ano e voltei com um interesse novo, o crochet. Por pedidos dos amigos do petit comité, também comecei a publicar as fotos dos lanchinhos e jantares que temos aqui em casa, mas não acho que minhas receitas sejam memoráveis, como a da Ivani e de tantas outras moças da rede, por isso, acanho-me de sempre postá-las aqui com ingredientes, modo de fazer e tal e tal.


Quem gostar da menininha do selinho ou quiser responder as perguntinhas está convidada a levá-lo consigo.


Eeeeee... bem! That's all, folks.


domingo, 15 de maio de 2011

As (intermináveis) flores de maio, as siglas e os opostos


Como diria o Charlie Harper, personagem principal da série Two and a Half Men, interpretado pelo (lamentável) Charlie Sheen (e eu gostava tanto dele! Buááá!): "Hello, everybody! This is the love of my life!" Essas florinhas têm de ser o amor da minha vida. Afinal, vou dedicar a elas um tempo de BAP (Big Ass Project, explicado graciosamente pela Isadora bem aqui) que, para uma iniciante em crochet, é quase um casamento.

"Sim, são 289 florezinhas, oras", diriam algumas de vocês, justificando o status de BAP do meu singelíssimo centro de mesa. "Não, não, minhas caras", digo-lhes eu. Refiz os cálculos (sempre fui ruim em Matemática) e não serão 289 florezinhas. Serão - sentem-se direito para não caírem da cadeira - exatamente 361 florezinhas para conseguir o efeito de revezamento de cores que eu quero. Uma lindeza, não? Huahahahahaha! Seguindo a influência das siglas em inglês, minha reação, ao ver o número final da conta de multiplicação foi dizer três letrinhas de uma sigla muito na moda entre a juventude de hoje: OMG (Oh, my God!, "Oh, meu Deus!") e ficar com a mesma expressão do OMG Cat.

Acho que, no crochet, inventei de fazer um EBAP: Extremaly Big Ass Project. Mas, ai!, tudo bem. Se brasileiro não desiste nunca, artesão tem de ter paciência com data de validade de 60 anos, como disse na postagem anterior. É entoar o Om e visualizar, no futuro, como, depois de todas as 361 florinhas, de todas as emendinhas verdes e depois do barrado que planejei prontinhos, vou ter um lindo, inigualável centro de mesa do tipo "não tem preço". Haja big ass!




Fofoquinha televisiva (blá, blá, blá, ué!): Depois de se acabar no crack, de fazer apologia à droga, de ser o ator mais bem pago da televisão norte-americana, de ser demitido com alarde da série mais assistida na América do Sul e de fazer ofensas racistas ao produtor do seriado, Charlie Sheen vai ter o lugar na série ocupado pelo Ashton Kutcher. Tudo bem, não quero ser agourenta nem torcer contra, como fez o Charlie Sheen (dor de cotovelo é fogo!), entretanto... hmmmm... será que vai dar certo? Acho o Kutcher tão sem salzinho, tadinho! Mas talvez seja exatamente isso, não é? Acho que a CBS e a Warner se encheram tanto do excesso de pimenta do Charlie Sheen que entraram em abstinência completa de tempero, até de sal, contratando o Ashton Kutcher com aquela carinha de bom moço.

Sem querer magoar ninguém - até porque me assumo como uma velhotinha de 42 anos (que se diverte muito com isso. Fazer o quê, se juventude está no espírito, velhice precoce também! Huahahaha!) -, é engraçado ver que o Charlie da série tem uma fixação por relacionamentos superficiais com mulheres extremamente jovens; já o Ashton Kutcher, na vida real, relaciona-se há tempos com uma mulher bem mais velha que ele! Curioso.





Esse aí em cima, acomodado sobre minhas baguncinhas de domingo - com receitas de cozinha, crochet e ponto cruz - é minha nova aquisição japonesa. Um livro lindo chamado "Motif & Edging of Crochet Lace". Extraordinários, os trabalhinhos pequenos, rapidinhos e deslumbrantes que o livro tem. Acho que durante ou depois do meu EBAP vou mesmo precisar de coisinhas mais hmmm... digamos... frugais. A alternância, os opostos, enfim, são necessários. Acho que a vida é mesmo como a dança de Shiva, como deve ter aprendido há tempos minha amiga ex-praticante-de-ioga-totalmente-podiscrê Isadora.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

As flores de maio



Essas florezinhas são meu novo projeto. As flores seguem o modelo das de uma postagem em que experimentei fazê-las com uma agulha chinesa de bambu e gostei. O que tenho de flores prontas daria muito bem para barrar um jogo americano, por exemplo. Ou uma toalha de lavabo, enfim, um monte de coisas pequenas. Entretanto, como não sou uma mocinha facinha, meti na cabeça que vou fazer 289 flores dessas a fim de ter um centro de mesa colorido. E ainda com um barrado verde por toda volta! hahahaha! Sendo eu só iniciante, imaginem o tempo que isso não vai levar para ficar pronto.

Sempre que penso nisso, procuro me consolar lembrando que, na Medievalidade e no Renascimento, quando as coisas lindas que são admiradas até hoje na Europa foram feitas, nada era produzido de um dia para o outro. E que artesanato vem de "artesão". Artesãos (e não "artesões", Ana Maria Braga, musa das manhãs globais. "Artesões", imagino, dever ser uns artesãos todos muito bonitos, muito sarados, gostosões, geração saúde) eram os que cuidavam de fazer portas trabalhadas para catedrais, imagens, afrescos... Artesãos trabalhavam com as mãos e não tinham pressa. No curso de História, soube de um pai que ensinava ao filho o mesmo ofício. Chamado para fazer a porta de uma catedral, passou 60 anos esculpindo detalhadamente os santos e anjos que seriam retratados ali. Morreu antes de terminar a primeira porta. Coube ao filho, então, terminar aquela porta e, com o resto de vida que tinha, tentar terminar a segunda.

Farei meu centrinho sem pressa, conforme meu ritmo, aliás, naquele ritmo de artesãos. Acho até que vai ficar bonitinho. Melhor, vou sentir, despeocupadamente, o prazer de fazer cada uma das 289 florezinhas de crochet.

sábado, 30 de abril de 2011

Porque hoje é sábado


Cresci ao som de música popular brasileira. Vinícius, Tom Jobim, Toquinho, Chico, Caetano, Elis, Miúcha, Maria Creuza (Ouçam, ouçam! Eu recomendo! Que voz fabulosa! E quase ninguém mais se lembra dela!) eram todos muito íntimos (dos ouvidos) da minha mãe e, por proximidade, meus também. Lembro-me de um poema meio musicado do Vinícius. Adoro Vinícius pela vida que teve, pelas músicas, pelo charme. Gosto muito das canções que vêm precedidas por poemas, quando ele é quem os declama (não gosto dessa palavra. Parece coisa cafona. Mas até declamar, para o Vinícius, é chique, gostoso e sexy de um jeito que só se podia ser nos anos 70, de preferência em Ipanema e em manhã de sol).

De todo modo, pela música "O dia da criação", que tem um poeminha no começo, a parte instrumental e uma repetição divertida e ao mesmo tempo quase irritante da frase que dá título a esta postagem, sempre gostei de sábados. A música é linda, tem um violoncelo fabuloso ao fundo, um pianinho jazzístico e eu já quase a havia esquecido. Só me lembrava do "porque hoje é sábado" repetido-tido-tido-tido-do-do-do.

E porque hoje é sábado, teve festa. Aqui em casa, os sábados são festivos e têm aquele ar de expectativa e felicidade que parece que vai ficar ainda mais intensa dali a dois minutos. É dia de receber amigos, de ter casa perfumada por coisas gostosas, do meu vai e vem frenético, na cozinha, da Anne me seguindo para lá e para cá e do Frank deitado na passagem para a sala com uma cara de quem já se cansou por nós duas. A cada sábado, a mesma turma - que eu chamo de petit comité - e comidinhas diferentes. Por eles e por minha alegria, o sábado é o meu dia da criação. Crio na cozinha - copio também, porque sou humana -, crio clima gostoso e aconchegante para os meus convidados, crio expectativas porque sei que sempre vai ser divertido.

Vim então compartilhar com vocês o nosso lanchinho da tarde de hoje. São sempre lanchinhos substanciosos ou jantares que temos aos sábados. Experimentei três coisinhas diferentes e que fizeram sucesso. Uma torta de frango recheada também com milho, ervilha fresca e champignon, cuja foto enfeita o alto deste post (pensei em colocar a receita aqui, mas acho que vocês, meninas, interessam-se mais por crafts do que por culinária, não?) que adorei decorar (sobrou massa, então, fiz mais uma travessa, com direito a tentativa de treliça); um pãozinho rústico de ervas finas e grãos (usei linhaça e trigo) e um bolo caipira de milho com cobertura de goiabada, com receita tirada daqui (achei vinho do Porto com goiabada uma mistura sensacional. Lembra-me o Chico com o "Fado Tropical", também com poeminha declamado com um sotaquezinho sexy, bestial. Ui! Ai! Ui! *abana, abana, abana*). Ah, e goiabada cascão em vez da comunzinha.

Resultado? Nosso dia de recarregar baterias funcionou de novo. Mais um sábado festivo só por ser sábado, amigos enfastiados de tanto comer, comer, comer; muito riso; muita conversa jogada fora e uma vontade gostosa de que de novo volte a ser sábado. Tudo isso além da certeza como canta a Maria Creuza no link ali de cima, em uma música do Vinícius e do Toquinho, de que (por mais lugar-comum que a frase tenha se tornado): "...a coisa mais divina que há no mundo é viver cada segundo como nunca mais". Tudo isso até o próximo sábado.


Editando:

Como teve gente que pediu, aí vão arquivos com as duas receitas que faltavam:

torta de frango:

pão de ervas com grãos:


E só para facilitar porque (eu escrevo poooouco e) no meio disso tudo fica difícil encontrar o link para a receita do bolo, o bolo caipira de milho com cobertura de goiabada foi tirado daqui.



Clique sobre as imagens para ver as fotos em tamanho maior.







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